O OLHO NA FECHADURA
Eduardo B. Penteado
É como esconder um poema
Rasga o verso
Rabisca a estrofe
Sufoca a rima
Escondo então a pena assassina
É como saber a hora da morte.
É como o arame farpado
Que cerca o horizonte
Corre livre pelos campos
Pelos rios, pelos montes
Corre livre, ó carcereiro
Faz de mim teu prisioneiro
Baixa então o nevoeiro
Me procuro, mas não me vejo
Fecha então a porta do teu desejo.
FARDO BIOGRÁFICO
Há uma semana
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