LOUCURA LÚCIDA
Eduardo B. Penteado
Mais uma vez me escondo
E portas se fecham atrás de mim
Abro os portões do meu mundo
Como uma criança que invade um jardim
E só por ser diferente
Por não mostrar que estou contente
Eu apodreço aqui
Mas disso não me acusarão
De louco, não
E a sensação de abandono vem
E te faz refletir
Mais um louco se mata aos poucos
Sem o mundo sentir
E cada louco que morre
Leva junto uma história
Triste, curta e singela
De alguém que não soube fingir
Me acusarão
De louco, então.
FARDO BIOGRÁFICO
Há uma semana
Nenhum comentário:
Postar um comentário